Évora rejeita <br>traçado ferroviário

O tra­çado fer­ro­viário de mer­ca­do­rias que atra­ves­sará o con­celho de Évora, im­posto pela em­presa In­fra­es­tru­turas de Por­tugal, es­teve em de­bate no dia 31 de Março, numa ini­ci­a­tiva da União das Fre­gue­sias de Ba­celo e Se­nhora da Saúde, re­a­li­zada nas ins­ta­la­ções da Junta de Fre­guesia da Se­nhora da Saúde.

A reu­nião contou com a pre­sença do exe­cu­tivo da­quela Junta de Fre­guesia e de vá­rios eleitos da Câ­mara de Évora, no­me­a­da­mente do seu pre­si­dente.

Face à grande afluência dos mu­ní­cipes, ti­veram lugar duas ses­sões con­se­cu­tivas, onde foi apre­sen­tado um es­tudo sobre o im­pacto do ac­tual tra­çado sobre a ci­dade, os bairros e as po­pu­la­ções, bem como as al­ter­na­tivas pos­sí­veis para que o pro­blema possa ser re­sol­vido.

Os ci­da­dãos pre­sentes ma­ni­fes­taram-se a favor da linha de mer­ca­do­rias que li­gará Sines a Caia, apoi­ando, con­tudo, a po­sição da Câ­mara e da União de Fre­gue­sias de dis­cor­dância em re­lação ao tra­çado, que tem pre­visto parte do seu per­curso no pe­rí­metro ur­bano da ci­dade, de­fen­dendo, in­tran­si­gen­te­mente, os in­te­resses de Évora e da qua­li­dade de vida dos seus ha­bi­tantes.

Em causa está a re­ac­ti­vação do ramal fer­ro­viário de Es­tremoz, para o qual está pre­visto um cir­cuito que pode atingir um má­ximo de 56 com­po­si­ções diá­rias, o que afec­tará de so­bre­ma­neira a vida das po­pu­la­ções re­si­dentes, in­cluindo os acessos ro­do­viá­rios a vá­rios bairros da área da­quela fre­guesia em par­ti­cular.

A Câ­mara Mu­ni­cipal so­li­citou já uma reu­nião ao mi­nistro do Pla­ne­a­mento e das In­fra­es­tru­turas, na qual Carlos Pinto Sá, pre­si­dente da au­tar­quia, trans­mi­tirá ao go­ver­nante que a po­pu­lação de Évora é gra­ve­mente pre­ju­di­cada com este tra­çado e que não o aceita. Após a reu­nião será agen­dado um novo en­contro com a po­pu­lação.




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